- Sim, eles estão vivos! Karbon terá o seu escolhido, falta pouco.
- Quem mais sabe disso?
Depois de presenciar aquela cena, fiquei sem ação, nem cumprimentei a Alice. Fomos embora juntos, até que ela foi com Rágoas para o outro lado e eu fui com Henri para casa. Naquela noite conversamos e ele me disse que já tinha percebido os meus olhares para a Alice e que hoje teve certeza que eu era apaixonado por ela, mas sempre desconfiou disso. Me deu alguns conselhos, os quais tentei seguir. Pediu para que eu ficasse observando até perceber que ela sente algo por mim - ou não -, e então me abrir. Mas nunca me senti capaz de declarar o que eu sinto por ela, e assim foi. Preferi deixar rolar para ver o que acontecia...
Como o meu comportamento mudou, ela passou a me tratar diferente, de um jeito mais formal. Foi terrível, sofri muito por vários meses. Acabei me afastando mais dela, mas ainda a amava. Então decidi tomar uma decisão, iria arrumar uma namorada. Assim, se ela gostasse de mim, eu notaria o ciumes e na pior das hipóteses, poderia ser legal estar com alguém e talvez conseguiria esquecê-la.
Marina, da mesma turma de Alice, sempre gostou muito de mim, então perguntei à ela sobre a amiga e como poderia fazer para falar com ela. Alice pareceu irritada com aquele assunto, o que me deixou animado e me incentivou a perguntar mais, para ver se ela ficava mesmo enciumada. Falava com ela na casa de outro amigo, Rafael Klein, que estava dando um festa por causa do Dia de Khadoma, tradição em Khalong. Pedi para Alice chamar a Marina, para que pudéssemos nos conhecer melhor, mas nesse momento, notei que Henri e Rágoas haviam desaparecido, então pedi um minuto e fui atrás dos dois.
Henri parecia fechar um acordo com um homem de roupa cinza, o rosto oculto por um capuz, Rágoas estava lá também, como se tivesse intermediado o encontro. Eles saíram pelos fundos, provavelmente enquanto eu estava conversando com a Alice. Logo que eu os vi, Rágoas me notou, então me escondi próximo à parede, mas não pude ouvir nada. Quando virei para ve-los novamente, só estavam os dois e Henri olhava para a minha direção. Como já tinham me visto, fui até eles e disse:
- Qual é, Henri, o que anda fazendo escondido de mim?
Ele desviou o olhar e ia dizer algo, mas Rágoas o interrompeu.
- Desculpe, Kael! Você estava com a Alice, não quis te interroper. Por isso chamei o Henri para me ajudar...
- Ajudar em que?
Henri olhou para Rágoas e então disse:
- Kael, é um problema com a família dele, acho que ele não quer contar. Deixe-o.
- Não é de hoje que vocês todos estão se afastando de mim. Se não me querem por perto, me digam logo! - disse enquanto voltava para a festa, decidido a ir para casa.
- Não seja idiota - disse Henri severamente.
- Espera, Kael! - completou Rágoas.
- Posso ser idiota como você sempre diz, mas sou sincero com meus amigos!
- Venha aqui, Kael!
Franzi as sobrancelhas, exitei, mas acabei voltando.
- O que é?
- O assunto que o Rágoas tinha a resolver com aquele homem não é da sua conta, nem da minha. Só que ele pediu a minha ajuda.
- Tudo bem...desculpe Rágoas, não quis me meter. Mas também não precisa ficar nervoso, Henri!
Henri me lançou um olhar arrependido, enquanto Rágoas parecia se lamentar pelo ocorrido e olhava inseguro para ele, então disse:
- Henri, não seria melhor dizer a ele...
- Não!
- Não precisa Rágoas, é assunto seu. Eu já entendi.
- Melhor voltarmos, Alice deve ter percebido que saímos.
Enquanto voltávamos, encontramos Alice ali perto da parede onde tinha me escondido. Tenho certeza que ela me seguiu e ouviu tudo, mas nunca comentou nada, ao menos comigo.
Khalong Kael no Orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=27254948
- Quem mais sabe disso?
Depois de presenciar aquela cena, fiquei sem ação, nem cumprimentei a Alice. Fomos embora juntos, até que ela foi com Rágoas para o outro lado e eu fui com Henri para casa. Naquela noite conversamos e ele me disse que já tinha percebido os meus olhares para a Alice e que hoje teve certeza que eu era apaixonado por ela, mas sempre desconfiou disso. Me deu alguns conselhos, os quais tentei seguir. Pediu para que eu ficasse observando até perceber que ela sente algo por mim - ou não -, e então me abrir. Mas nunca me senti capaz de declarar o que eu sinto por ela, e assim foi. Preferi deixar rolar para ver o que acontecia...
Como o meu comportamento mudou, ela passou a me tratar diferente, de um jeito mais formal. Foi terrível, sofri muito por vários meses. Acabei me afastando mais dela, mas ainda a amava. Então decidi tomar uma decisão, iria arrumar uma namorada. Assim, se ela gostasse de mim, eu notaria o ciumes e na pior das hipóteses, poderia ser legal estar com alguém e talvez conseguiria esquecê-la.
Marina, da mesma turma de Alice, sempre gostou muito de mim, então perguntei à ela sobre a amiga e como poderia fazer para falar com ela. Alice pareceu irritada com aquele assunto, o que me deixou animado e me incentivou a perguntar mais, para ver se ela ficava mesmo enciumada. Falava com ela na casa de outro amigo, Rafael Klein, que estava dando um festa por causa do Dia de Khadoma, tradição em Khalong. Pedi para Alice chamar a Marina, para que pudéssemos nos conhecer melhor, mas nesse momento, notei que Henri e Rágoas haviam desaparecido, então pedi um minuto e fui atrás dos dois.
Henri parecia fechar um acordo com um homem de roupa cinza, o rosto oculto por um capuz, Rágoas estava lá também, como se tivesse intermediado o encontro. Eles saíram pelos fundos, provavelmente enquanto eu estava conversando com a Alice. Logo que eu os vi, Rágoas me notou, então me escondi próximo à parede, mas não pude ouvir nada. Quando virei para ve-los novamente, só estavam os dois e Henri olhava para a minha direção. Como já tinham me visto, fui até eles e disse:
- Qual é, Henri, o que anda fazendo escondido de mim?
Ele desviou o olhar e ia dizer algo, mas Rágoas o interrompeu.
- Desculpe, Kael! Você estava com a Alice, não quis te interroper. Por isso chamei o Henri para me ajudar...
- Ajudar em que?
Henri olhou para Rágoas e então disse:
- Kael, é um problema com a família dele, acho que ele não quer contar. Deixe-o.
- Não é de hoje que vocês todos estão se afastando de mim. Se não me querem por perto, me digam logo! - disse enquanto voltava para a festa, decidido a ir para casa.
- Não seja idiota - disse Henri severamente.
- Espera, Kael! - completou Rágoas.
- Posso ser idiota como você sempre diz, mas sou sincero com meus amigos!
- Venha aqui, Kael!
Franzi as sobrancelhas, exitei, mas acabei voltando.
- O que é?
- O assunto que o Rágoas tinha a resolver com aquele homem não é da sua conta, nem da minha. Só que ele pediu a minha ajuda.
- Tudo bem...desculpe Rágoas, não quis me meter. Mas também não precisa ficar nervoso, Henri!
Henri me lançou um olhar arrependido, enquanto Rágoas parecia se lamentar pelo ocorrido e olhava inseguro para ele, então disse:
- Henri, não seria melhor dizer a ele...
- Não!
- Não precisa Rágoas, é assunto seu. Eu já entendi.
- Melhor voltarmos, Alice deve ter percebido que saímos.
Enquanto voltávamos, encontramos Alice ali perto da parede onde tinha me escondido. Tenho certeza que ela me seguiu e ouviu tudo, mas nunca comentou nada, ao menos comigo.
Khalong Kael no Orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=27254948
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