Kael estava perturbado. Não aguentava mais pensar que seus amigos haviam se afastando dele e ainda por cima, agiam pelas suas costas. Encontrava-se tão confuso que não notou o objeto metálico em seu pulso. Por um momento, enquanto vasculhava sua própria casa, tentando encontrar o motivo daquele clima tenso, pensou que algo pudesse ter acontecido à Henri. Mal terminou o raciocínio, quando abriu a porta da cozinha e exclamou, paralizado:
- A-Alice? O que houve? Por que está chorando?
Alice estava sentada numa cadeira, próxima à janela da cozinha, com o rosto inchado e os olhos vermelhos. Kael nunca a vira tão fora de controle. Henri também estava lá e ficou claramente preocupado quando viu Kael.
- Alice, me dê um minuto - levantou-se da cadeira e se aproximou de Kael -, Kael, venha comigo, preciso falar com você.
- Mas Henri, a Alice...o que aconteceu? Me larga!
- Kael, por favor. Vamos até o meu quarto.
- Alice?
Ela abaixou a cabeça e disse calmamente:
- Vá com ele, Kael.
Os dois amigos saíram da cozinha, um deles fechando a porta atrás de si. Kael ainda estava perplexo, tentando entender a lógica de tudo aquilo. Seu amigo o colocou para dentro do quarto e também encostou porta, retirando a chave e colocando-a no bolso.
- Sente-se - disse Henri, enquanto fixava o olhar em Kael, até que ele se sentou.
- Pode me explicar o que está acontecendo?
- Olha só Kael, primeiro, nada disso foi planejado. Me pegou de surpresa também.
- Mas do que você está falando?
- Kael, olhe pra mim. Você sabe que eu nunca faria nada para prejudica-lo, certo?
- Sei.
- Preciso te pedir algo muito importante agora. Sei que você não vai entender, mas precisa confiar. Você confia em mim?
- Confio.
- Então eu peço que você não pergunte nada sobre isso que acabou de ver. Eu sei que é difícil, também ficaria confuso, mas...fique aqui até eu voltar, vai dar tudo certo.
- Você é louco? Como pode pedir isso, sabendo o que eu sinto por ela? Eu só quero que você me explique o que está acontecendo! Só isso!
- Calma. Eu vou te explicar, quando for seguro pra você ouvir. Não me force a mentir pra você, porque a verdade eu sou incapaz de contar.
- Henri...eu não entendo...
- Faça o que eu pedi, por favor.
- Não dá, Henri! Eu preciso saber!
- Então me desculpe, Kael. Eu não queria ter que fazer isso, mas um dia você vai me entender.
Henri se levantou, dirigiu-se até a porta e, enquanto Kael o observava incrédulo, trancou-o no quarto. Aquele gesto foi tão rápido e inesperado que ele não conseguiu reagir. Ficou ainda mais confuso quando seu melhor amigo disse-lhe do outro lado da porta trancada:
- É para o seu bem!
Kael levou as mãos à cabeça e massageou os cabelos, tentando fazer com que aquela dor de cabeça repentina o deixasse em paz. Estava completamente perdido e não se conformava pelo o que seu amigo havia feito com ele. Foi até porta e começou a gritar:
- Rágoas, me tira daqui! Henri! Alice! Por favor!
Estava decepcionado, ansioso e confuso. Sentiu uma agonia incontrolável e começou a chorar. Pensou que seus amigos queriam se afastar dele mas não sabiam como fazer, que ele estava sobrando e não era capaz de tratar assuntos sérios com ele, por isso o deixavam de fora. Então levantou-se novamente e rouco, gritou:
- Que merda, meu! Por que estão fazendo isso comigo?! Era só dizer, que eu me afastava de vocês! Nunca quis atrapalhar a vida de ninguém! Henri, me tira daqui! Que droga!
Depois de algum tempo, Kael deitou-se na cama, com os olhos molhados e os cabelos desarrumados e finalmente o viu em seu pulso. Seguiu-se um silêncio ameaçador, interrompido por uma voz firme e confiante:
- Confesso que estou decepcionado, Kael. Imaginei que você notaria muito antes o Pulso Solar.
- A-Alice? O que houve? Por que está chorando?
Alice estava sentada numa cadeira, próxima à janela da cozinha, com o rosto inchado e os olhos vermelhos. Kael nunca a vira tão fora de controle. Henri também estava lá e ficou claramente preocupado quando viu Kael.
- Alice, me dê um minuto - levantou-se da cadeira e se aproximou de Kael -, Kael, venha comigo, preciso falar com você.
- Mas Henri, a Alice...o que aconteceu? Me larga!
- Kael, por favor. Vamos até o meu quarto.
- Alice?
Ela abaixou a cabeça e disse calmamente:
- Vá com ele, Kael.
Os dois amigos saíram da cozinha, um deles fechando a porta atrás de si. Kael ainda estava perplexo, tentando entender a lógica de tudo aquilo. Seu amigo o colocou para dentro do quarto e também encostou porta, retirando a chave e colocando-a no bolso.
- Sente-se - disse Henri, enquanto fixava o olhar em Kael, até que ele se sentou.
- Pode me explicar o que está acontecendo?
- Olha só Kael, primeiro, nada disso foi planejado. Me pegou de surpresa também.
- Mas do que você está falando?
- Kael, olhe pra mim. Você sabe que eu nunca faria nada para prejudica-lo, certo?
- Sei.
- Preciso te pedir algo muito importante agora. Sei que você não vai entender, mas precisa confiar. Você confia em mim?
- Confio.
- Então eu peço que você não pergunte nada sobre isso que acabou de ver. Eu sei que é difícil, também ficaria confuso, mas...fique aqui até eu voltar, vai dar tudo certo.
- Você é louco? Como pode pedir isso, sabendo o que eu sinto por ela? Eu só quero que você me explique o que está acontecendo! Só isso!
- Calma. Eu vou te explicar, quando for seguro pra você ouvir. Não me force a mentir pra você, porque a verdade eu sou incapaz de contar.
- Henri...eu não entendo...
- Faça o que eu pedi, por favor.
- Não dá, Henri! Eu preciso saber!
- Então me desculpe, Kael. Eu não queria ter que fazer isso, mas um dia você vai me entender.
Henri se levantou, dirigiu-se até a porta e, enquanto Kael o observava incrédulo, trancou-o no quarto. Aquele gesto foi tão rápido e inesperado que ele não conseguiu reagir. Ficou ainda mais confuso quando seu melhor amigo disse-lhe do outro lado da porta trancada:
- É para o seu bem!
Kael levou as mãos à cabeça e massageou os cabelos, tentando fazer com que aquela dor de cabeça repentina o deixasse em paz. Estava completamente perdido e não se conformava pelo o que seu amigo havia feito com ele. Foi até porta e começou a gritar:
- Rágoas, me tira daqui! Henri! Alice! Por favor!
Estava decepcionado, ansioso e confuso. Sentiu uma agonia incontrolável e começou a chorar. Pensou que seus amigos queriam se afastar dele mas não sabiam como fazer, que ele estava sobrando e não era capaz de tratar assuntos sérios com ele, por isso o deixavam de fora. Então levantou-se novamente e rouco, gritou:
- Que merda, meu! Por que estão fazendo isso comigo?! Era só dizer, que eu me afastava de vocês! Nunca quis atrapalhar a vida de ninguém! Henri, me tira daqui! Que droga!
Depois de algum tempo, Kael deitou-se na cama, com os olhos molhados e os cabelos desarrumados e finalmente o viu em seu pulso. Seguiu-se um silêncio ameaçador, interrompido por uma voz firme e confiante:
- Confesso que estou decepcionado, Kael. Imaginei que você notaria muito antes o Pulso Solar.
Khalong Kael no Orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=27254948
Caraca, Neo... a cada capítulo tu tah me deixando mais confuso xD
ResponderExcluirApesar de jah ser previsível o Pulso Solar no braço do Kael :assov: