Fatos resumidos pra quem não tem paciência

- Consegui aumentar meu próprio salário, portando não terei que voltar para o o meu querido CEFAM.
- Joguei "Tales of Symphonia".
- Presenciei o surto do meu cunhado (e que surto!)
- Peguei gripe!

Quando R$500,00 são uma fortuna

Pois é, pra alguns essa afirmativa é verdadeira. Hoje meu pai foi no final da tarde lá (Digital House, para os mais desinformados, é onde eu trabalho) conversar a respeito dos meu salário -- afinal, sou um aspirante à idiota e não posso resolver as coisas sozinho (pelo menos até eu me tocar pra vida, espero) -- e me deparei com afirmações tão estranhamente semelhantes.

Vem cá, imagina só, você entra com 16 anos num determinado "trabalho" ganhado algo em torno, ou abaixo, de um salário mínimo, e aos seus 21 anos percebe que por 5 anos você se esforçou ao máximo (sacrificando sua vida pessoal), em outras palavras, sendo o "guardinha", possível "faz-tudo" do local, e seu salário aumentou, do inicial para magníficos R$500,00 (fiquem impressionados com essa fortuna, em se tratando de Reais). Esse fato se passou e ainda se passa, em São Paulo, capital, segundo minhas interpretações, mas contado originalmente por um dos "oferecedores" do meu salário.

Pra mim, ele terminou de se "cagar" com essa história, perante à possibilidade de eu continuar trabalhando na DH.

Quem fica a toa, se justifica

Mas quem não fica, as vezes também tem que fazer isso. Então, por que eu penso que esse salário que me foi oferecido é demasiadamente baixo? Lá eu faço restauraçoes de fotos, faço folders, cartões, convites, logotipos, montagens e como se não bastasse, faço fundos pra fotos infantis, ou seja, toda foto de estúdio eu tenho que fazer o recorte da pessoa (Photoshop: Filter>Extract) e colocar um fundo de desenho animado proporcional ao mesmo (Photoshop: Edit>Free Transform). Ah! Também tenho que fazer gravações de CD, DVD, seleção de fotos, auxilio o pessoal que fica nos computadores da "Lan", e por fim, finalizo os envelopes.

Isso tudo pode ser extremamente inútil pra quem não tem nada a ver com a minha vida, portanto, se você não pulou esse tópico, faça o favor de ir à m...quer dizer, tome vergonha na cara!

Quando o cúspe cai na cara

Lembra quando chamei o CEFAM de "atrocidade pedagógica"? Não? Ah, tá, não disse mesmo, mas blz, agora disse.

O fato é, que depois de escutar certas "propostas", cada dia aumentam mais as chances de eu voltar pra lá. Não é o meu sonho, com certeza, mais vejo "possíveis fatos futuros" melhores pensando por esse caminho. Falei mal, mas e daí? Isso é normal...para mim.

Nostalgia seguida de Decepção

Hoje seria meu primeiro dia de aula do 4º ano no CEFAM. Mas não foi; foi mais um dia de trabalho na Digital House.

Acabei por acordar mais cedo do que de costume, e, por incrível que pareça, dediquei alguns minutos pra lembrar de tudo que fiz (de bom) no CEFAM. Amigos, "conhecimento", experiências, o "nada" de sempre, as mudanças que aconteceram de um ano pra outro, o modo como eu passei na prova, os primeiros dias do primeiro ano, como passei a gostar ou deixei de gostar de muitas pessoas, como descobri que muitas pessoas são o que realmente aparentam e outras não, e por fim, até que ponto pode chegar uma amizade.

Mas o dia não durou apenas esses minutos e depois disso aconteceram algumas coisas...

Levei um susto quando fui informado do valor provisório do meu salário (na Digital House): era, digamos...o mínimo. É claro, com a promessa de um aumento em pouco tempo, pois "a loja é nova, e ainda temos que pagar as contas e tal". Eu, como eventualmente, tenho vocação a ser troxa, não fiquei revoltado, apavorado, nem nada, apesar do baque. Preciso encontrar um modo de me "auto-acordar" em situações como essa.

Afinal, uma hora eu ia ter que tomar

A decisão! Acorda! Tomei a decisão!
Pois é, o que parecia complicado se tornou simples. Decidi que, com certeza irei continuar trabalhando e abandonarei o "Quebra-Senso Crítico", o "Enburrecedor", o "Decadente", ou seja, o CEFAM. A única coisa que eu não gosto, é de perder o contato (não completamente) com os amigos que fiz lá, como disse antes.

Let's Party!

Como eu havia mencionado, comprei um jogo em SP para o meu GC: "Mario Party 6".

Depois de jogá-lo bastante, posso dizer que achei ele um jogo com bastante conteúdo, muito divertido e faz passar o tempo que é uma beleza (o que nem sempre pode ser bom pra mim)! Só achei que, eventualmente, ele é demasiado infantil. Ignorando isso, o jogo rende. Muita gente adorou o conceito dele por aqui, principalmente o microfone que vem junto ("Difícil falar inglês quando não se tem a menor ideia do que se está falando"; foi uma frase que escutei de uma certa jogadora aqui)